A cirurgia bariátrica, independentemente da técnica utilizada, leva a uma grande perda de peso, que é mais intensa nos primeiros 6 meses de pós-operatório e tende a estabilizar após um período de 1 a 2 anos. Com o procedimento, a ingestão de nutrientes passa a ser menor, e a absorção de alguns deles é modificada.
Todo paciente submetido à cirurgia bariátrica precisará de suplementação de vitaminas e minerais, a fim de repor nutrientes que o organismo passa a não conseguir absorver dos alimentos ou apenas absorve parcialmente. Essas reposições serão por toda a vida.
De acordo com a endocrinologista Jacqueline Rizzolli, do Centro de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital São Lucas, da PUC-RS, em artigo publicado no site da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), os sintomas da deficiência de micronutrientes podem ser variados e incluem, entre outros:
A nutricionista Juliana Garcia, da equipe do Dr. Mauricio Emmanuel, ressalta que, entre as deficiências mais comuns em pacientes que realizaram a cirurgia bariátrica, estão as vitaminas do complexo B, ácido fólico, ferro, cálcio e vitamina D.
Esses nutrientes, de modo geral, podem ser encontrados em polivitamínicos (ou multivitamínicos) – suplementos com combinações de vitaminas e minerais que devem ser utilizados no período pós-operatório e mantidos pelo resto da vida. Uma dosagem diária adequada de polivitamínico é um modo eficiente de garantir o aporte nutricional propício de micronutrientes para a regulação do peso corporal, bem como para evitar os sintomas descritos anteriormente.
Os níveis de alguns nutrientes, quase sempre, conseguem ser controlados por meio do uso de polivitamínicos. É o caso, por exemplo, do ácido fólico.
Entretanto, em algumas situações, doses adicionais podem ser necessárias ou até indispensáveis. Mulheres que estão tentando engravidar e gestantes precisam de quantidade extra de ácido fólico (5mg/dia), pois sua deficiência pode causar meningomielocele – malformação na coluna vertebral do embrião que pode provocar paralisia dos membros inferiores.
Do mesmo modo, reposição de ferro sempre é necessária durante a gestação e também no período pós-parto (puerpério). É importante ainda, entre outras situações, antes e depois de outras cirurgias, especialmente plásticas; em pessoas com intolerância à carne vermelha; e em mulheres com fluxo menstrual excessivo.
Pacientes operados com técnicas de desvio intestinal precisam ainda de quantidades altas de cálcio, pois o organismo, após a cirurgia, tem dificuldade em absorver a substância presente nos alimentos. Além disso, a dieta deve ser rica em leite e derivados, todos com baixo teor de gordura.
O panorama é semelhante em relação à vitamina D, cuja absorção também é prejudicada pela cirurgia.
Já a carência de vitaminas do complexo B, especialmente a B12, pode ocasionar cansaço, fraqueza e dores musculares, câimbras e formigamentos nos pés e nas mãos, anemia e rachaduras na língua e nos cantos da boca. Pode ainda evoluir para sintomas graves como perda de memória e de força, paralisias e confusão mental, entre outros. A suplementação deve conter, além da vitamina B12, a B1 e a B6.
É importante ressaltar que toda suplementação deve ser feita por médico e/ou nutricionista, já que as necessidades de cada paciente são únicas, variando segundo sua própria composição biológica, o método cirúrgico empregado, a perda de peso, a resposta da pessoa ao procedimento e muitas outras variáveis.
A nutricionista Renata Migliano recomenda:
“O ideal é sempre acompanhar o paciente com exames laboratoriais, a fim de verificar se apresenta déficit de vitaminas e minerais.”
Por fim, vale frisar que a cirurgia bariátrica é uma excelente ferramenta para uma perda sustentada de peso, mas exige disciplina, comprometimento, alimentação equilibrada, atividade física, suplementação vitamínica adequada e acompanhamento multidisciplinar, para que os bons resultados sejam permanentes.
Conforme salientado no site da Sociedade Americana de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (ASMBS), o procedimento deve ser encarado como um novo começo:
“A obesidade é uma doença para toda a vida e não há operação, dieta ou medicação que por si só possa oferecer cura permanente. A cirurgia, com bom cuidado pós-operatório e mudanças moderadas do estilo de vida, pode dar resultados maravilhosos a longo prazo para a saúde e o peso.”
NOVO POLIVITAMÍNICO AUMENTA A ADESÃO DOS PACIENTES À REPOSIÇÃO NO PÓS-OPERATÓRIO
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